As gotas de suor, vítimas do sol desta tarde de
segunda-feira percorrem
sobre meu peito nu.
O calor do meu corpo se eleva e sinto
desejo por tudo aquilo que penso,
uma memória fugitiva de um futuro prazeroso
composto pelo agora.
Quem eu sou?
Quem serei?
As respostas eu guardo no amanhã,
quando me refizer, quando me renascer,
quando o sol cegar minha vista para que eu
possa chegar mais longe de olhos
fechados, e provar pra mim mesmo que sempre serei
capaz de enxergar, desconstruindo
toda imagem que se montará diante de mim.
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