terça-feira, 24 de abril de 2012

Por trás da porta


Me disseram que se fechou, tão fria, e sem nenhum amor, sorria.
Eu disse que nenhuma mulher é fria o bastante quanto parece ser. É um escudo
que usam, pra se proteger. Por que bem no fundo,mesmo demonstrando certa frieza, só
eu sei o tanto que ainda precisa de um bom abraço e aquela coisa toda de amor.
É que se cansou de apanhar da vida, de tanto sofrer, eu sei. E não te culpo não.
Eu sei também que choras quando ninguém vê.
Que desaba pensando nas coisas que poderiam ser.
Então por favor, se desarme. Talvez com algumas pessoas, o escudo dói mais que espada.
Te liberta.
Uma hora o escudo vai pesar menina, e vai cair. Ninguém é tão forte assim.
Ninguém precisa ser. Ninguém é amargo o bastante que não possa ser doce.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dois caminhos
















Fizemos nossa escolha,agora é tarde demais.
A nossa canção agora já não pertence a nenhum de nós.Não mais.
O caminho que você escolheu,oh minha querida,é tão sombrio...
Mas isso não quer dizer que é mais difícil do que o caminho que eu escolhi.
Lembra por onde andávamos? Lembra da primeira vez que meu corpo caiu sobre o seu?
Lembra do ultimo café? Eu queria saber,por onde você anda.
Queria saber quais os reais motivos que nós não olhamos mais pra trás...valeu a pena?
Então apenas continuamos,vivendo como queríamos que fosse há três anos atrás,
quando eu não te conhecia...oh,mas eu não te conhecia querida,
sinto muito por tudo.Sinto muito por tudo não ser mais nada.