O sol ilumina os contornos da memória feitos de pedras e
tijolos, enfatizando as cicatrizes da cidade, marcas que envelhecem e nunca
morrem.
O mar observa-me de longe, desenrolando as nuances da alma e
as fazendo equilíbrio. O mar me toca dentro, criando novas ondas e desvendando
os mistérios de sua propagação, expandindo a percepção e sussurrando em meus
ouvidos que a refração é uma dádiva necessária para chegar à reflexão.