terça-feira, 28 de maio de 2013

O valor da dor


A responsabilidade ao entrar num hospital e de sentir responsável por aquela vida em suas mãos, frágil depois de baleada de dores.
A triste visão da água que escorre pela vidraça é o reflexo do seu rosto ao se lembrar de que ninguém é forte como deveria ser.
Poderia ser diferente, se o passado fosse o presente. Você não estaria ausente. Agora só resta que o presente vire passado e passe o impasse da decisão que foi feita pela mesma pessoa indecisa que não se decidiu e o destino tomou seu lugar como quem diz: ‘’Sai daí moleque! O futuro são nossas decisões, mas se não há decisões há apenas o futuro das consequências’’. 


A luta continua, aos passos lentos de cautela de quem já viu muita coisa e apenas soube correr. Decidiu ser.



A chuva continua, mas ninguém sabe.

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