A responsabilidade ao entrar num hospital e de sentir responsável
por aquela vida em suas mãos, frágil depois de baleada de dores.
A triste visão da água que escorre pela vidraça é o reflexo
do seu rosto ao se lembrar de que ninguém é forte como deveria ser.
Poderia ser diferente, se o passado fosse o presente. Você
não estaria ausente. Agora só resta que o presente vire passado e passe o
impasse da decisão que foi feita pela mesma pessoa indecisa que não se decidiu
e o destino tomou seu lugar como quem diz: ‘’Sai daí moleque! O futuro são
nossas decisões, mas se não há decisões há apenas o futuro das consequências’’.
A luta continua, aos passos lentos de cautela de quem já viu
muita coisa e apenas soube correr. Decidiu ser.
A chuva continua, mas ninguém sabe.
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